quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Que inveja...

Sempre me habituei a ser eu a levar o miúdo à escolinha. Quando o Gui foi pela primeira vez para o infantário, há dois anos atrás, fui eu que passei toda a angústia de ter que o deixar a chorar pois não queria lá ficar...
Na segunda-feira, o Kiko foi pela primeira vez para a escolinha. Para a mesma onde está o irmão. Passou semanas, senão meses, todo contente a dizer que ia para a "có". Ia buscar o irmão muitas vezes e não perdia a oportunidade de ir dar um beijinho à sua futura educadora (que é um amor de pessoa e gosta deles - já foi educadora do mais velho). Mas desta vez não estou a viver estes momentos. Não posso ir levá-los e dar um abracinho antes de os deixar na escola.
Leio o que outras mães escrevem sobre o primeiro dia dos seus filhos na escola e eu não estou a viver isso. E ninguém imagina o que isso custa. Ter de estar todo o dia enfiada em casa sem poder fazer nada...
Tem sido o pai a levá-los todos os dias. E por muito que me conte como foi deixá-los lá, não é a mesma coisa...
Enfim... Tenho de aguentar mais duas semanas em casa...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Não há duas gravidezes iguais...

E eu sei do que falo. Afinal, já vou na terceira. E por aqui me fico, porque não tenho mesmo saúde para mais.
Hoje saí da consulta de obstetrícia completamente desmotivada... E nem me deveria sentir assim. Afinal de contas o parto ficou já marcado para daqui a menos de três semanas (que era o que mais desejava). Mas não foi isso que me preocupou. Estou com a tensão arterial novamente altíssima (embora tenha sido um problema recorrente em todas as gravidezes, desta vez está bem pior), o sangue está demasiado espesso e, se não decansar em casa, a médica manda-me internar. As palavras dela cairam cá dentro como uma pedra... Ainda perguntei "Está a brincar, não está?" ao que ela me respondeu peremptorimente "Não, não estou a brincar...".
Da primeira gravidez, lembro-me que chorei no dia em que a médica me mandou de repouso para casa. Adivinhem porquê... Claro hipertensão. Mas nessa altura faltavam mais de dois meses para ele nascer. E apesar de me ter custado bastante nos primeiros dias, a verdade é que aquele tempo de baixa me fez descansar e estar preparada física e psicologicamente para a chegada do meu primeiro filho.
A segunda já foi diferente. Consegui trabalhar até um pouco mais tarde. Mas às 32 semanas tive que ficar novamente em casa. O Henrique já não nasceu tão calmo como o irmão. A gravidez também correu de forma completamente diferente. Perdi três pessoas importantes na minha vida (dois amigos e uma das pessoas mais especial para mim - a minha avó). Foi a gravidez em que mais chorei. E quando ele nasceu, de cada vez que chorava, parecia-me ouvir o meu próprio choro. Acho que tudo isso foi marcante no comportamento dele.
Mas desta vez, toda a parte emocional tem corrido bem. Acho que nem sequer tenho tido ataques de mau feitio tão maus como das outras. No entanto, estou de baixa há tanto tempo que nem me lembro...
Pensando bem, foi um ano escolar particularmente complicado, foi um processo de aceitção da gravidez muito, mas mesmo muito difícil, e mesmo assim, não estava a ser tão mau quanto esperei. Talvez esteja a pagar por tudo isso.
Enfim... Tudo estará resolvido daqui a menos de três semanas...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Por que raio me sinto assim?!

Este estado de graça nem sempre tem graça nenhuma... Tenho dias realmente maus. Serão só as hormonas?!
De repente, sem mais nem menos só me apetece desatar a chorar ou berrar com toda a gente...
Há dias assim...

domingo, 2 de agosto de 2009

Tudo começou assim...

Tudo começou em 2003... Começámos a namorar e um ano depois casámo-nos. Menos de um ano depois tivemos o primeiro filho.
Sempre quisémos ter dois filhos com um intervalo suficientemente longo para não ser uma sobrecarga muito grande, mas suficientemente curto para o Gui não desse conta que alguma vez fora filho único. E foi assim que, dois anos depois nasceu o Henrique.
Qualquer um deles é perfeito, saudável, muitointeligente (e com personalidades bem vincadas).
E estávamos felizes os quatro... Totalmente despreocupados... Até que, nos finais de Fevereiro comecei a sentir-me enjoada, sempre enfartada, cada vez que comia. Fizémos pesquisas, demos voltas à cabeça para perceber o que se passava comigo. Nunca nos passou pela cabeça que pudesse estar grávida. Os progressos da ciência em termos de contracepção não ajudaram em nada. E no dia 3 de Março resolvemos fazer um teste de gravidez, para excluir essa hipótese do rol de problemas físicos que poderiam explicar a minha má disposição. O choque foi grande quando os meus receios se revelaram reais com o aparecimento dos dois tracinhos cor-de-rosa... Estava grávida. E esperamos a Inês para finais de Setembro (em princícpio...).
Não sou mal agradecida... Adoro os meus filhos, adoro estar grávida e se pudesse, teria um rancho de filhos. Mas três? Assim, de repente??? Não estava nada à espera... Mas estou feliz, obviamente. Sobretudo porque depois dos principes, vem aí uma princesinha (ou uma príncepa, como sempre me chamou o meu tio).
Logo se vê como vamos dar conta do recado. A ver se não dão eles conta do nosso juízo...;)